Lucas.net
O ecletismo é o "Abre-te, Sésamo!" desta portal. Coloque os cintos na posição vertical, apertem bem seus assentos - ou coloquem os acentos na posição vertical e relaxe os "sintos" - e boa viagem!
domingo, 11 de setembro de 2011
Pãh
terça-feira, 5 de julho de 2011
Desdobradura
É claro que uma torre não é feita para vigiar seus próprios alicerces, assim como vitrines não são feitas para que causem a reflexão do passante urbano. Creio que se encontra aí, nesse jogo de olhar e ser olhado pelo outro, a dificuldade de se encontrar um caminho para o cuidado de si. Ou, um pouco menos especificamente, o olhar para si.
Não que seja coisa terrível ou medonha que se é, mas é uma experiência curiosa - e penosa - contemplar a si mesmo, olhar para as entranhas. A proximidade do desconhecido que mora do lado de dentro é algo de que não se pode fugir - talvez, sim, fingir.
Com certeza posso dizer que é doloroso fazer tal exame do avesso do bordado, das estruturas dos desenhos e do caminho da linha - da história, enfim, que diz o que e como fizemos para sermos o que somos. No entanto, pode ser muito interessante se re-conhecer. Contação da história de si, partindo da única testemunha possível.
Já que citei...
Entre Parênteses
Aos poucos, vou retomando minhas atividades. Na saudade de escrever um texto novo, acabei escrevendo um diário de bordo cheio de metáforas.
Bom, toda nova jornada exige algum aquecimento. Espero ir adquirindo forma com o tempo.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Pessimista
Triste quando sentimos perder alguém.
Triste como quem cai no chão e não sabe onde tropeçou - se bicho, se pedra, se homem, se mágoa.
A cada lágrima seca que desliza na face calma
Um punhado de culpa acena para o espelho
E, no espelho, há um outro:
Se pedra, bicho, mágoa, ou homem, não importa!
Um outro perplexo pela perda antevista com descuido.
Não se sabe d'onde vem, pr'onde olhar, que fazer
Só se sabe perder - talvez, nem isso...
Que buscar dentro de um armário que é seu,
Mas que você não lembra de ter visto?
(É meu este armário?)
Quantas portas mais forem abertas, mais restos de razão escorrerão
Pelas frestas da madeira ressequida.
Que mais, que não luz, falta nessa descida
Morro abaixo até uma saída?
OBSERVAÇÃO
Farei um blog mais feliz daqui pra frente. Não 100% - não creio ser possível um blog assim, a menos que fosse totalmente monotemático e artificial.
E espero estar acompanhando a realidade objetiva enquanto o faço aqui, dentro desse quadrado de papel virtual.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Sobre gordinhos e assuntos afins
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Mercadores de seda
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Cá estou!
Minha poesia dorme (20/05/2009)
Minha poesia dorme
Na sacada de um apartamento perdido,
Aonde o mundo virou cambalhotas
E as memórias são de açúcar.
Minha poesia repousa, tranqüila,
Recostada na porta de um carro,
No frio, no sereno, na alegria
De um instante mais que desejado.
Essa sonolenta poesia ronrona
Em cima da minha escrivaninha,
Entre um papel e uma música,
Mensageiros de um sonho.
Pôs-se a olhar numa janela
Que não tem, por trás, paisagem
E, ali mesmo, se aconchegou.
Minha tão sagrada poesia está cansada
– poesia também se gasta!
A poesia precisa, mais que sossego,
De paz pra se exercitar.
Que ainda há de encontrar guarida...
Mas, por enquanto, convalesce, sozinha,
Pra sua recobrar sua força e brilho.
Descansa em mim, poesia sofrida,
Pra voltar, revivida!
E nada, então, terás de vã, vil ou vacilante!
Voltarás valente e sã, poesia minha...
quinta-feira, 21 de maio de 2009
I'll be back
Já, já, vai aparecer um texto por aqui.
Por enquanto, alguns versos alhieos.
Até mais! Já diziam os antigos...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo, tempo, tempo, tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo, tempo, tempo, tempo
Trecho da canção Oração ao Tempo, de Caetano Veloso.