terça-feira, 5 de julho de 2011

Desdobradura

Be yourself is all that you can do.

É claro que uma torre não é feita para vigiar seus próprios alicerces, assim como vitrines não são feitas para que causem a reflexão do passante urbano. Creio que se encontra aí, nesse jogo de olhar e ser olhado pelo outro, a dificuldade de se encontrar um caminho para o cuidado de si. Ou, um pouco menos especificamente, o olhar para si.
Não que seja coisa terrível ou medonha que se é, mas é uma experiência curiosa - e penosa - contemplar a si mesmo, olhar para as entranhas. A proximidade do desconhecido que mora do lado de dentro é algo de que não se pode fugir - talvez, sim, fingir.
Com certeza posso dizer que é doloroso fazer tal exame do avesso do bordado, das estruturas dos desenhos e do caminho da linha - da história, enfim, que diz o que e como fizemos para sermos o que somos. No entanto, pode ser muito interessante se re-conhecer. Contação da história de si, partindo da única testemunha possível.

Já que citei...



Entre Parênteses

Aos poucos, vou retomando minhas atividades. Na saudade de escrever um texto novo, acabei escrevendo um diário de bordo cheio de metáforas.
Bom, toda nova jornada exige algum aquecimento. Espero ir adquirindo forma com o tempo.

2 comentários:

Gabi disse...

Seja bem-vindo à caminhada, amigo! Como bem sabemos, todo texto traz nas entrelinhas as entrelinhas de seu autor rss... Escrever tb é uma forma de autoconhecimento, ou de auto re-conhecimento, como vc diz! =) A jornada é longa e árdua, mas é certamente bela. E certamente chegaremos ao seu fim (se é que existe), mais maduros, mais completos, mais nós... =D Aguardando novos "diários de bordo metafóricos"! =) Beijos e tb mta saudade dos tempos áureos da Roda Viva em São Carlos rs...

Gabi disse...

Achei que alguém ia retomar a vida do blog... rs... To aguardando suas belas e acidas palavras! ;)