quarta-feira, 25 de abril de 2007

Ma' como?

Deu vontade. Sem mais.
Até acabar o fôlego (25/04/2007)

Lucas do Carmo Lima

Mistério é a chave
Chave para o encantamento
Encanto justo ao coração dos tolos
Tolos todos crentes no juramento
Jurados de toda perdição
E perdido está quem acredita no tempo
Tempo que torna os velhos tolos
Todos gênios, guardiões de um sacramento
Sacramento insano, porque vivo
Vivido na emoção, sem nenhum lamento
Lamento de quem não acreditou
Numa crença, num sentimento.

É, então, o mistério que dá valor
Valor que não se compra; é momento
Momento perpétuo naquele que pulsa
Sangue em aquecimento
Quente desejo por atrair
Atração com fundamento
Fundada na pura abstração
Divinos castelos de vento
Sopro da livre admiração
Mira sem discernimento
Sem entender, embora claro
Impassível em seu acobertamento.

Coberto de razão
E desrazão, sem consentimento
Sentiu o mistério nas mãos
Maneja o conhecimento
Conheço, então! Eis que é
...
La Buena Del DJ Lucón
(só pra variar um pouco, espalhar a poeira)

Luiza, Tom Jobim

3 comentários:

Anônimo disse...

"Eis que é..."
Um juramento,
um acalanto,
um devaneio,
um sacrossanto,
um perecido,
um renascido,
o sonho vívido
se não existe
a incólume dúvida
Também não haveria certeza alguma...

Como dizem os Engenheiros:
"A dúvida é o preço da pureza´
E é inútil ter certeza"

Beijo!

Anônimo disse...

Essas pessoas sensíveis, viu... rss
Eu escrevi o poema, mas fui cantando ele na minha cabeça!! Vamos transformar em som? Quer?
Beijo!

Tatiana disse...

(olhando pra esquerda)
(olhando pra direita)
(batendo os dedos na mesa)
(olhando o relógio)
(olhando pra esquerda de novo...)